segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Palavras perdidas

Não gosto do comum
Não me encanto com o usual...
Mesmo sem
A sonoridade da voz
De encontro aos meus ouvidos,
Consigo sentir
Esses pensamentos...
Esse carinho...
Consigo com a minha
Hipersensibilidade
Sentir quando as palavras
Estão prestes a fugir.
Só sei que elas
Mesmo que poucas
Já estão firmadas
Nessa minha cabeça firmada
De maneira emaranhada
Que se emaranham
Com outros pensamentos...
Dúvidas, incertezas,
Incógnitas...
Suscitação de outros desejos,
De desejos inesperados,
De não esperar,
O que pode vir...
Deixar fluir,
Deixar acontecer
E não fazer acontecer...
A naturalidade
Pode e deve
Ser tão encantadora...
Apreciar pequenas coisas,
Coisas em comum,
Numa comunhão de surpresas.
A similaridade
Na sensibilidade
Transmitida nas palavras...
Algo que encanta,
Que surpreende,
Que fascina...
Fascinações instigantes,
Jeito livre de ser
E deixar ser
O que tiver de ser...
E o que não tiver também,
Ou nem tanto. Que seja!
Que apenas continue sendo
E fazendo o que faz
Tudo isso ser feito...
Sem muitas palavras,
Nem muitos entendimentos...
Mesmo com estranhezas
E todas
Ou nenhuma incerteza...

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