sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A mulher que sou

Não sou aquela mulher
Dos seios fartos
Dos cabelos milimetricamente penteados
Das pernas torneadas
E dos “bons modos” regrados...
Não sou aquela mulher
Que rir apenas porque você rir,
Que não come porcaria
E vive na academia.
Não sou aquela mulher
Que usa roupas apenas
De estilistas famosos
E não fala palavrões.
Não sou aquela mulher
Que mais parece um robô,
Que não sabe o que é amor
E aprecia mais um caro perfume
Do que a fragrância de uma flor...
Pois é, eu sou humana.
Eu encho a cara,
Tenho amigos homens,
Não tenho o corpo perfeito,
Tenho meus próprios costumes...
Não sou desejada
Pelo que aparento ser,
Mas pelo que realmente sou.
E do que eu sou
É do que mais gosto de cuidar
Preocupar-me em ser feliz
E não apenas aparentar!

Belma Andrade

3 comentários:

  1. Belas palavras!! Quando estou lendo, isso que você fala que é uma aventura, sinto que há uma magia dentro de você, e essa magia consegue me fazer sente em outro mundo, sei lá...é tudo tão deferente. Eu amo de paixão ler tudo isso. Sou seu fã!
    Além de ter o privilegio de ter você como uma amiga...não quero lhe perde. Amo-te sem limites <3

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