As mãos já calejam de tantos
murros em pontas de facas com laminas tão pontiagudas!
Os nós dos dedos já
pesam demais e esmorecem todas as vezes
que vão a desencontro da razão.
Ora,
quebras a cara e não levantas melhor, mas pior.
O que acontece contigo,
pequena?
Se desamarra dessas amarras. O vento já as afrouxou faz tanto tempo...
Deves erguer a cabeça e perceber a simples realidade de que viveste até hoje,
sabendo lidar com a vida. Não precisasse que te conduzissem.
Encontravas sempre
os erros sozinha. Apanhavas com os mesmos, mas aprendias e crescias.
Hoje em
dia, entristeces em demais rápido.
Te perguntas sempre “isso vale realmente a
pena?” antes de qualquer atitude
e lágrima derramada.
É, mas transformas tuas
palavras em realidade pra não esmurrar novamente
e se machucar nas esquinas
pontiagudas de tua vida.
Teus erros pesam. Em demasia. Mas não se torne escrava
deles.
Deixe que o tempo seja o senhor de tudo e PARE COM ESSA MANIA
de esperar
demais.
Não espere, só deixe que seja. Não conte com isso, só deixe estar.
Deixe amar.
Deixe sonhar.
Deixe até ir embora...
...mas deixe...
Não premedite.
Belma Andrade
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