E todos os numerais
Escalados ao infinito,
Voltam ao zero.
As cores, os
amores,
Tudo se confunde
E se funde
Ao que eu
Não consigo mais
Tornar palpável.
Antes condensado,
Mas foi errado
Criar a
“dependência”.
Por Deus,
E agora?!
Não adianta pensar
Sequer em
clemência...
Tudo
se vai
E
isso então sai
Aqui
da minha mente...
A quem, afinal,
Eu quero enganar?
Se não dá, não dá.
Por que relutar?
Chore, lave a alma.
Esvazie tudo.
Volte ao zero.
Para quem sabe,
então,
Tudo se preencher
De novo...
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