Quer
saber?
Se
era pra sentir
De
forma tão dilacerante
A
tua falta,
Preferia
não sentir,
Nem
nunca ter sentido
A
tua presença.
Tudo
pesa demais
Quando
tu te vais.
É
doloroso, faz frio,
Inebria
a garganta
E
fere.
Fere
uma ferida
Sangrenta,
escarlate.
As
borboletas
De
meu estomago,
São
grandes mariposas.
E
possuem garras.
Afiadas.
Quando
chegam, sopram
Com
suas asas,
E
reviram tudo por dentro.
Mas
com o tempo,
Ah...
com o tempo!
Elas
afiam suas garras
E
tua falta cá dentro
Dói.
Pesa.
Faz
tanto frio...
Volta!
Belma Andrade
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