sábado, 24 de novembro de 2012


Minhas olheiras ressacadas
Pedindo por acalento,
Inebriando como um tormento
Querendo brisa,
Necessitando de tempo...

Meus dissabores
Causando-me tremores,
Trazendo-me rumores
Do que me tem
E do que me quer...

A frase solta
De linhas desconexas
Sombreadas e saudosas
Querendo prosa e verso...

Nem prosa, só verso.
Nem conto, só canto.
Olhares difusos,
Confusos, turvos...
Saudade.


Belma Andrade

2 comentários:

  1. Muito bonito, forte sentimento de nostalgia...e um pouco de insegurança sobre algo, talvez? Acertei?
    (:

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